Vasco 1 x 0 Criciúma »

Edmundo marca e garante vitória sobre o Tigre pela Copa do Brasil

Jorge William/AGÊNCIA O GLOBO

Mesmo com um a mais, time cruzmaltino perde muitos gols em casa

Foi difícil. Mesmo com um jogador a mais desde os dois minutos do segundo tempo, quando Luís André foi expulso, o gol não saía. A torcida já estava irritada quando Wagner Diniz, sempre ele, sofreu pênalti. Edmundo, que entrou no intervalo no lugar de Alan Kardec, cobrou e garantiu a vitória simples por 1 a 0 sobre o Criciúma, nesta quarta-feira, em São Januário, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Com o resultado, o Vasco joga pelo empate na partida de volta, na próxima quarta-feira, dia 23, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. Uma derrota por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Qualquer outra derrota por um gol de diferença (2 a 1 ou 3 a 2, por exemplo) garante a vaga cruzmaltina.

Alan Kardec perde as melhores chances do Vasco
Agência

Com Edmundo no banco, Morais era o principal articulador das jogadas de ataque do Vasco. Mas apesar de algumas boas tabelas, principalmente pela direita, o time não conseguia concluir a gol. Aos 15 minutos, a primeira chance. Morais se livrou da marcação e entrou na área. Mas nenhum atacante conseguiu concluir o cruzamento rasteiro para a pequena área. Após o corte da defesa, a bola subiu e o próprio Morais cabeceou para o gol. Mas o goleiro Zé Carlos defendeu.

Aos 18 minutos, Pablo driblou Reginaldo Araújo e entrou na área pronto para concluir. Mas o zagueiro Wescley salvou no último instante. Porém, foi o Criciúma que assustou. Após uma bobeada da defesa, o atacante Jean Coral recebeu na entrada da área e chutou cruzado. Tiago fez uma defesa difícil. Na sobra, Uendel chutou por cima do travessão. O lance deixou a torcida bastante nervosa.

– Que saudade do Odvan! – gritou um torcedor na arquibancada.

Só depois do susto que o Vasco conseguiu chegar com perigo. Pablo mandou uma bomba de fora da área. O goleiro Zé Carlos espalmou e, na sobra, Alan Kardec concluiu de primeira. A bola bateu na trave direita e foi para fora.

No último minuto, um lance incrível. Pablo fez boa jogada pela esquerda e tentou chutar. A bola bateu na zaga e, na confusão, sobrou limpa para Alan Kardec na pequena área, de frente para o goleiro. Mas o atacante tocou fraco, e Zé Carlos defendeu.

Wagner Diniz, mais uma vez, é decisivo

Para o segundo tempo, Antônio Lopes tirou Alan Kardec e colocou Edmundo no time. Vilson, machucado, também saiu para a entrada de Rodrigo Antônio. A pressão do Vasco aumentou quando Luís André foi expulso logo aos dois minutos ao segurar Jean pela camisa. Ele já tinha cartão amarelo.

O Vasco foi para cima. Jean soltou uma bomba da entrada da área, e o goleiro Zé Carlos espalmou. A cena se repetiu no minuto seguinte, agora com um chute de Edmundo.

Era um jogo de ataque contra defesa. O Animal se livrou da marcação, entrou na área e chutou rasteiro. Mas a bola sai torta e bateu na defesa. Logo depois, Pablo partiu para cima da marcação e cruzou. Mas Edmundo não alcançou a bola. Tudo isso com menos de 15 minutos.

O Vasco perdia um gol atrás do outro. Aos 18 minutos, Jean recebeu na área pela esquerda e chutou rasteiro. O goleiro Zé Carlos defendeu com os pés. Aos 19, Wagner Diniz cruzou e Edmundo, livre na área, cabeceou todo sem jeito para a defesa do goleiro. A torcida começava a se irritar.

Uma fraca chuva começou a cair em São Januário. Morais arriscou de fora da área. Zé Carlos, o destaque do jogo, novamente defendeu após a bola quicar no gramado. Aos 25 minutos, Antônio Lopes colocou Alex Teixeira no lugar de Souza. O treinador manteve o esquema de três zagueiros mesmo com o Criciúma deixando apenas Valdeir no ataque. No segundo lance, Alex Teixeira já mostrou o cartão de visita. Após passe de Jean, ele chutou no canto direito de Zé Carlos, que ficou só olhando. A bola passou muito perto e foi para fora.

O tempo passava, e o gol não saía. Edmundo recebeu na área e chutou cruzado para fora. Pablo arriscou de fora da área, e a bola saiu sem direção. Aos 37 minutos, Wagner Diniz recebeu passe na direita e foi derrubado na área. A torcida pediu Tiago, mas foi Edmundo quem pegou a bola para cobrar. O chute foi no ângulo direito de Zé Carlos, que caiu para o outro canto: Vasco 1 a 0. Foi o sétimo do Animal na temporada, o sexto de pênalti. No último minuto, Wagner Diniz ainda perdeu um gol incrível ao chutar para fora na frente do goleiro Zé Carlos após um contra-ataque. Mas a vitória cruzmaltina estava garantida.

Gol: Edmundo, aos 38 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Morais, Jean e Edmundo (V); Luís André e Wescley (C)
Cartão vermelho: Luís André (C)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Giovani Cesar Canzian (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Data: 16/04/2008
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 7.130 pagantes
Renda: R$ 36.055,00

VASCO 1 x 0 CRICIÚMA
Tiago
Vilson (Rodrigo Antônio)
Eduardo Luiz
Jorge Luiz
Wagner Diniz
Jonílson
Souza (Souza)
Morais
Pablo
Jean
Alan Kardec (Edmundo)
T: Antônio Lopes
Zé Carlos
Reginaldo Araújo
Wescley
Uendel
Claudio Luiz
Basílio
Luís André
Jael (Zulu)
Valdeir
Beto (Patric)
Jean Coral (Marcelo Rosa)
T: Leandro Machado

Antônio Lopes está de volta ao Vasco

 ‘Torcida precisa de títulos’

Thiago Lavinas/GLOBOESPORTE.COM

Experiente treinador substitui Alfredo Sampaio, fala em mudanças no time, elogia Edmundo e afirma que elenco não deve nada aos rivais

antonio-lopes.jpgO Vasco não perdeu tempo. Logo após a saída do técnico Alfredo Sampaio, o clube já contratou o seu substituto. Trata-se de Antônio Lopes, um velho conhecido da torcida cruzmaltina. Ele será apresentado ainda nesta segunda-feira, às 18h, em São Januário.

O treinador assume o Cruzmaltino pela sexta vez. No comando do clube da Colina, Antônio Lopes conseguiu os seus títulos mais significativos da carreira.

O presidente Eurico Miranda explicou o motivo que culminou com a volta de Lopes ao clube da Colina. Na visão do dirigente, a história do treinador com o Vasco possibilitou tal ação.

“O Lopes tem uma condição especial no Vasco. Além da qualidade técnica indiscutível, ele tem um passado especial no clube. É meu amigo especial, freqüenta a minha casa, por isso a rapidez no acerto”, disse Eurico, emendando um dos motivos para a saída do antigo comandante, Alfredo Sampaio.

“O relacionamento estava desgastado. Chegou-se a um consenso de que era melhor para o Vasco e para o próprio treinador”, disse, em entrevista à Rádio Tupi.

Sob o comando do Vasco, ele foi três vezes campeão carioca (1982, 1998 e 2003), uma vez campeão brasileiro (1997), da Copa Libertadores da América (1998, ano do centenário do clube) e do Rio-São Paulo (1999). Além disso, Lopes era o comandante do time no último titulo conquistado: o Estadual de 2003.

Antônio Lopes, que estava fora do futebol desde agosto do ano passado, quando deixou o comando do Atlético-PR, deve reestrear no comando do Vasco já na partida desta quinta-feira, contra o Bragantino, em São Januário, pela Copa do Brasil.

Treinador é apresentado, promete mudanças no time e é só elogios a Edmundo

O Vasco ficou poucas horas sem técnico. Sem vestir a tradicional camisa verde, mas com um olhar sério e usando palavras tranqüilas, Antônio Lopes foi apresentado no início da noite desta segunda-feira, na sala da presidência do clube, como o novo treinador do time. Pouco antes, Alfredo Sampaio deu um rápido depoimento sobre os motivos da sua demissão.

Antônio Lopes foi apresentado antes mesmo de assinar o contrato, que segundo o presidente Eurico Miranda não terá “prazo de validade”. Aos 66 anos, o treinador assume o Vasco pela sexta vez. Ele foi três vezes campeão carioca (1982, 1998 e 2003), uma vez campeão brasileiro (1997), da Libertadores (1998) e do Rio-São Paulo (1999). Antônio Lopes estava afastado do futebol desde agosto do ano passado, quando deixou o comando do Atlético-PR.

Por cerca de 30 minutos, Antônio Lopes falou da felicidade de voltar ao Vasco, garantiu que vai mudar o time para a partida contra o Bragantino, na quinta-feira, pela Copa do Brasil, do relacionamento com Edmundo e dos planos na Colina.

 VOLTA AO VASCO

Tenho muita satisfação e alegria em voltar. Estava com muitas saudades do Vasco. Estava fora desde 2003. Todo mundo sabe que sou torcedor do Vasco. Nunca neguei isso como profissional. Sou vascaíno desde a década de 50. Vinha com todos os familiares assistir aos jogos do clube em São Januário. Conheço muito bem o Vasco, tenho raízes, sou filho de portugueses e fui torcedor do Vasco por muito tempo. Comecei a minha vida profissional no Vasco em 1974 trabalhando como auxiliar (foi campeão brasileiro) e comecei como treinador também no Vasco em 1981. Ajudei o clube a ganhar muitos títulos. E estou feliz com o retorno. Tenho certeza de que vou fazer um bom trabalho. O Vasco tem uma safra nova e promissora. Alguns já são até realidade. O Vasco disputa duas competições e tem amplas condições de ganhar. E vamos batalhar sem dúvida nenhuma para conquistar estes títulos porque a nossa torcida precisa de títulos.

 RELACIONAMENTO COM O EDMUNDO

Agência

Edmundo brinca com Antônio Lopes em 97

É um relacionamento de pai para filho. Sempre que ele trabalhou comigo se deu bem. A melhor época da carreira dele foi comigo, em 1997, quando fez 29 gols e quebrou na época o recorde de gols do Campeonato Brasileiro. Tenho um carinho muito grande por ele. Em 1991, o puxei para treinar entre os profissionais. Ele treinava comigo, e o Nelsinho, que assumiu no início de 1992,  decidiu escalá-lo como titular. Temos um relacionamento muito bom, e ele vai me ajudar muito. Se trata de um jogador excepcional e é um artilheiro.

 CONQUISTA DE TÍTULOS

Vai ter uma mudança na dimânica do trabalho. Cada profissional trabalha de uma forma. Estou aqui para ganhar títulos. O Vasco oferece boas condições de trabalho. Fiquei seis meses parado. Foi uma opção. Estava escolhendo para não enfiar a mão em um fio desencapado. Cheguei em um momento da carreira que tinha condições disso. O Vasco tem amplas condições de disputar bem essas duas competições.

 TRABALHO COM A BASE

O Vasco sempre faz esse trabalho. Sempre revelou bons jogadores. É só lembrar do Pedrinho, Felipe, Edmundo, Fabiano Eller… O Vasco tem uma base muito boa. Acompanhei muito o Vasco neste ano, vi uns jogos da Taça São Paulo de Juniores, vejo jogos das divisões de base no Maracanã. E o Vasco tem uma bom grupo. É importante mesclar os profissionais com esses garotos da base.

Vou aproveitar o que foi feito aqui. Conversei com algumas pessoas, sei o que foi realizado. Conheço o Vasco, o time… porque vi vários jogos. Vou mudar. Para este primeiro jogo, posso fazer rapidamente algumas mudanças na composição do time e também na parte tática. Conversar nesta hora também é muito importante. O trabalho psicológico tem que entrar nesta hora.

 QUARTA FORÇA DO RIO

Não concordo com os que falam que o Vasco é a quarta força. O time está em igualdade de condições com os outros. Tem as mesmas qualidades de Flamengo, Fluminense e Botafogo. Não tem isso.

 ADEUS DE ROMÁRIO

Tenho uma afinidade muito grande com o Romário. Seria bom para ele e também para o Vasco que ele voltasse para se despedir. Seria ótimo fazer uma despedida pelo clube.

 FALTA DE COMPROMETIMENTO DOS JOGADORES

Tenho que me interar para saber o que aconteceu. Tenho que conversar com eles. E se realmente aconteceu isso, vou atacar os pontos que são os problemas. Se eles existem vão ser resolvidos.

 SAÍDA CONTURBADA NA ÚLTIMA PASSAGEM

Não houve pressão de torcida, não houve nada. Saí em 2003 porque quis. Você sempre tem que saber a hora que entrar e a hora de sair.

Diário Oficial publica sentença sobre eleiçã

vitrine-vasco.jpg

Atual diretoria do Vasco ainda pode recorrer, mas prazo de 30 dias começa a valer

Foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial a sentença da 8ª Câmara do Tribunal de Justiça que anulou a eleição para o Conselho Deliberativo do Vasco, ocorrida em 13 de novembro de 2006. Com isso, passa a contar a partir de agora o prazo de 30 dias para que o clube convoque um novo pleito, que deve ocorrer na sede do Calabouço.

Com a publicação da sentença, a diretoria vascaína passa a poder recorrer da decisão. O caso ainda cabe recurso no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Eurico Miranda, pela situação, e Roberto Dinamite, pela oposição, são os candidatos. A decisão foi em segunda instância e tomada por unanimidade por três desembargadores.

O pleito havia sido anulado pelo juiz Renato Ricardo Barbosa, da 15ª Vara Cível, em 8 de março de 2007 com base em denúncia de fraude feita pela oposição. Advogados da diretoria haviam entrado com um mandado de segurança no dia 3 de maio do ano passado e a definição do caso demorou mais de dez meses.

Fluminense 2 x 1 Vasco

Não teve chocolate neste domingo no Maracanã. Mas o domingo foi doce para Thiago Neves e para a torcida tricolor e teve um gosto amargo para os cruzmaltinos. Com uma ótima atuação do meia, o Fluminense venceu o Vasco por 2 a 1, pela quinta rodada da Taça Rio. Thiago Neves e Washington marcaram os gols da vitória. Edmundo descontou, de pênalti, para o Vasco. E o Tricolor acabou com uma escrita de nove jogos sem vencer o rival. O último triunfo tinha acontecido em 2005. Em Estaduais, não vencia desde 2000.

Além de marcar o primeiro gol, Thiago Neves também deu o passe para o segundo e saiu no fim do segundo tempo muito aplaudido pelos torcedores. O jogador se apresenta neste domingo à seleção brasileira para a partida contra a Suécia, em Londres, na próxima quarta-feira.

Com o resultado, o Fluminense assumiu a liderança do Grupo A com 13 pontos, um a mais que o Flamengo. O Vasco passou para o segundo lugar no Grupo B, com 12 pontos. O Botafogo, que neste domingo goleou o Macaé por 7 a 0, é o líder (15).

Foi a terceira derrota do Vasco em clássicos neste Campeonato Carioca. Antes o time perdeu por 3 a 2 para o Botafogo (Taça Guanabara) e por 2 a 1 para o Flamengo (semifinal do turno).

Na próxima quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Mesquita, às 19h30m, no Maracanã. Já o Vasco encara o América na quinta-feira, às 19h30m, em São Januário.

 Thiago Neves abre o placar

O Fluminense começou com mais posse de bola e marcando bem a saída de jogo cruzmaltina. Aos seis minutos, Junior Cesar cruzou, e Thiago Neves apareceu de surpresa para cabecear na segunda trave. A bola foi para fora, mas assustou. O Vasco tentou com Morais. O meia recebeu passe de Beto na área e chutou. Fernando Henrique espalmou para escanteio.

Apesar de muito disputado no meio-campo, o jogo tinha poucas oportunidades. O Vasco não conseguia criar, com Morais jogando muito adiantado e Beto fazendo a ligação com o ataque. Além disso, Wagner Diniz era bem marcado pelos tricolores e não levava perigo. Apenas aos 20 minutos, o torcedor voltou a ter emoções. Edmundo recebeu passe e arriscou da entrada da área. Fernando Henrique defendeu no ângulo direito, salvando o Fluminense. A resposta veio em grande estilo. Thiago Neves partiu para cima da marcação de Amaral pela direita, chegou na entrada da área e chutou com o pé esquerdo. A bomba foi no ângulo direito do goleiro Tiago, que ainda tocou na bola, mas não conseguiu defender: Fluminense 1 a 0! Foi o oitavo gol de Thiago Neves no Campeonato Carioca.

O Tricolor teve a chance de fazer o segundo logo depois. Bobeira geral na defesa do Vasco, e Washington tocou para Conca, que entrava livre pelo meio. O argentino avançou e chutou rasteiro. A bola passou muito perto da trave esquerda de Tiago. Neste momento, a torcida vascaína começou a insultar Alfredo Sampaio. O treinador, então, chamou Alex Teixeira, que entrou no lugar de Amaral aos 28 minutos do primeiro tempo. E o meia quase empatou. Após uma confusão na entrada da área do Fluminense, Edmundo ficou com a sobra e tocou para o jovem. O vascaíno puxou a bola com o calcanhar, e na hora de chutar foi abafado pelo goleiro Fernando Henrique. No fim do primeiro tempo, um lance polêmico. Em uma jogada pela esquerda, Thiago Neves fez falta em cima de Wagner Diniz. Mas o árbitro Djalma Beltrami não marcou nada. Na seqüência do lance, o lateral vascaíno fez pênalti em Junior Cesar, também ignorado pelo árbitro.

 Washington faz o segundo gol tricolor
O segundo tempo começou com a torcida cruzmaltina gritando pelo nome do atacante Jean, que estava no banco. O Vasco voltou melhor, com Wagner Diniz arriscando mais jogadas. O problema era que o time falhava no último passe. No contra-ataque, o Fluminense levava mais perigo. Primeiro, Thiago Neves cabeceou e a bola foi nas mãos do goleiro Tiago. Depois, Conca avançou e arriscou um chute rasteiro. A bola passou muito perto da trave direita de Tiago.

Mais organizado, o Fluminense estava perto do segundo gol. E ele saiu aos 14 minutos. Thiago Neves fez ótima jogada pela direita, entrou na área e rolou para Washington. Livre, o atacante só teve o trabalho de tocar para o gol com Tiago praticamente batido. Festa da torcida tricolor!

Após o segundo gol do Fluminense, Alfredo Sampaio resolveu tirar Alan Kardec e colocar Jean. O Vasco partiu todo para frente. Aos 23 minutos, Wagner Diniz entrou na área e chutou rasteiro. Fernando Henrique defendeu. Jean deu mais velocidade ao time, mas o time seguia desorganizado. E não conseguia assustar o goleiro adversário. O Fluminense apenas fazia o tempo passar. O técnico Renato Gaúcho resolveu poupar os principais jogadores e tirou Thiago Neves, Washington e Arouca.

Aos 42 minutos, o goleiro Tiago cobrou uma falta na entrada da área. O lance animou os torcedores vascaínos, mas a bola parou na barreira. O gol de honra do Vasco aconteceu aos 47 minutos. Wagner Diniz avançou pela direita e foi derrubado na área por Fabinho. Pênalti duvidoso marcado pelo árbitro Djalma Beltrami. Edmundo cobrou no meio do gol e marcou o gol vascaíno. Mas não havia tempo para mais nada. E o jogo terminou com muita festa para o lado tricolor com os torcedores gritando “olé” e fazendo o tradicional “créu” para a torcida cruzmaltina.

FLUMINENSE 2 x 1 VASCO
Fernando Henrique
Gabriel
Thiago Silva
Luiz Alberto
Junior Cesar
Ygor
Arouca (Maurício)
Conca
Thiago Neves (Tartá)
Cícero
Washington (Fabinho)
T: Renato Gaúcho
Tiago
Wagner Diniz
Eduardo
Jorge Luiz
Calisto
Jonílson
Amaral (Alex Teixeira)
Beto (Souza)
Morais
Edmundo
Alan Kardec (Jean)
T: Alfredo Sampaio

Gols: Thiago Neves, aos 23 minutos do primeiro tempo; Washington, aos 14, e Edmundo, aos 48 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jonilson, Wagner Diniz, Morais (V); Thiago Silva, Junior Cesar, Fabinho (F)
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ)
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos e Rodrigo Pereira Jóia
Data: 23/03/2008
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro
Público: 36.881 pagantes
Renda: R$ 566.085,00

Animal diz que a polêmica entre botafoguenses e flamenguistas ficou entre os jogadores

Edmundo: rivalidade Fla x Vasco é superior

Agência

Edmundo: em um Vasco x Flamengo, um time cresce em função do outro

Os dos últimos clássicos entre Flamengo e Botafogo saíram faísca dentro de campo. Tanto na final da Taça Guanabara quanto no jogo da Taça Rio, foram discussões dentro de campo e acusações de ambos os lados. A rivalidade entre os torcedores, conseqüentemente, aumentou junto, mas nada que se compare com a tradicional disputa entre flamenguistas e vascaínos, segundo o atacante Edmundo.

De acordo com o Animal, o clima hostil cresceu recentemente entre os jogadores devido aos problemas ocorridos no gramado, mas entre os torcedores nada mudou, já que a torcida do Vasco é maior do que a do Botafogo. O capitão lembrou da grande repercussão quando os vascaínos foram eliminados da Taça Guanabara pelo Fla, quando ele perdeu um pênalti no momento em que o jogo estava empatado.

– Os dois últimos jogos entre Flamengo e Botafogo foram muito fortes, principalmente entre os jogadores. Mas, no geral, quando o assunto é o torcedor, acho que não tem comparação como é Flamengo e Vasco. Um cresce em função do outro. Tanto é que a repercussão da nossa eliminação foi maior do que o próprio título em cima do Botafogo – afirma.

O clássico Vasco x Fla será somente no dia 6 de abril, mas, principalmente para Edmundo, tradicional carrasco dos rubro-negros, sempre é motivo para discussão. Ele espera que, desta vez, os cruzmaltinos se dêem melhor em cima dos rivais. Motivo de sobra para a gozação de segunda-feira.

– O Flamengo já é um time pronto, e o Vasco ainda está em formação. Mas sou otimista, acredito que aquela eliminação teve o seu lado positivo. O time teve mais tempo para treinar e agora está melhor, evoluiu – analisa.

Edmundo não encara o Bragantino

.

Alfredo Sampaio treina equipe sem o atacante, que será poupado para pegar o Flu

Agência

VIPCOMM
Edmundo conversa com Alfredo Sampaio no treino do Vasco

O atacante Edmundo não vai enfrentar o Bragantino, nesta quinta-feira, em Bragança Paulista, pela segunda fase da Copa do Brasil. O jogador será poupado para o clássico de domingo, contra o Fluminense, no Maracanã, pela Taça Rio. O Animal concordou com a decisão. Ele acredita que, descansado, poderá ajudar mais a equipe.

– É uma medida preventiva, daqui a 15 dias faço 37 anos. É um jogo difícil para o Vasco, mas ficou decidido que eu ficaria fora. Foi uma decisão boa, fico mais inteiro no clássico e, quem sabe, não posso ajudar mais o time? É melhor jogar um jogo bem do que dois meia-boca.

O técnico Alfredo Sampaio disse que estava dentro do seu planejamento poupar Edmundo de alguns jogos. Ele lembrou que o Vasco ainda terá a chance de decidir a classificação no jogo de volta, em São Januário.

– Essa possibilidade já estava prevista no nosso planejamento. O Edmundo sente a parte física mais do que os outros jogadores. Coincidiu de ser no jogo contra o Bragantino, que temos o jogo de volta ainda.

Os jogadores do Vasco viajam de ônibus para Atibaia nesta quarta-feira, após o treinamento, em São Januário. A duração prevista do percurso é de cinco horas e meia.

SORTEIO CAMISA DO VASCO

A Promoção ainda esta Valendo, Não deixe de participar.

Alfredo:’Time dará a vida na quinta’

Técnico quer montar um time ofensivo para tentar decidir a classificação no jogo de ida

Ag.

Alfredo Sampaio promete um Vasco ofensivo diante do Bragantino

O Vasco vive uma semana importante em suas pretensões no primeiro semestre. Nesta quinta-feira, o time faz, em Bragança Paulista, o primeiro jogo contra o Bragantino pela segunda fase da Copa do Brasil. A competição é encarada em São Januário como uma prioridade. O técnico Alfredo Sampaio diz que o objetivo é conseguir deixar a classificação para a próxima fase bastante adiantada já na partida da ida. Ele garante que a postura do time, mesmo fora de casa, será ofensiva.

– Temos que tentar decidir a classificação lá. Já tenho idéia do que vou fazer, a mentalidade vai ser sempre ofensiva. A Copa do Brasil é um fator de motivação muito grande. Vamos lá para dar a vida, cada jogo vai ser assim – avisa.

Os jogadores do Vasco treinam em São Januário até quarta-feira, quando viajam para Atibaia-SP, onde o time ficará hospedado.

Alfredo:’Time dará a vida na quinta’

Técnico quer montar um time ofensivo para tentar decidir a classificação no jogo de ida

Ag.

Alfredo Sampaio promete um Vasco ofensivo diante do Bragantino

O Vasco vive uma semana importante em suas pretensões no primeiro semestre. Nesta quinta-feira, o time faz, em Bragança Paulista, o primeiro jogo contra o Bragantino pela segunda fase da Copa do Brasil. A competição é encarada em São Januário como uma prioridade. O técnico Alfredo Sampaio diz que o objetivo é conseguir deixar a classificação para a próxima fase bastante adiantada já na partida da ida. Ele garante que a postura do time, mesmo fora de casa, será ofensiva.

– Temos que tentar decidir a classificação lá. Já tenho idéia do que vou fazer, a mentalidade vai ser sempre ofensiva. A Copa do Brasil é um fator de motivação muito grande. Vamos lá para dar a vida, cada jogo vai ser assim – avisa.

Os jogadores do Vasco treinam em São Januário até quarta-feira, quando viajam para Atibaia-SP, onde o time ficará hospedado.

Título sul-americano completa 60 anos

Título sul-americano completa 60 anos

Em 48, Vasco foi o primeiro time a ser campeão continental após empate com River Plate

Agência
Na sala de troféus de São Januário, a taça do título de 1948 fica em destaque, entre as taças da Libertadores (direita) e da Mercosul (e)

Na música que virou símbolo da torcida cruzmaltina nos estádios desde o ano passado é possível entender um pouco da história do clube: “Vou torcer pro Vasco ser Campeão,
São Januário, meu caldeirão… Vasco, tua glória é tua história, é relembrar o Expresso da
Vitória”. O citado “Expresso da Vitória”, time que entre 1945 e 1952 ganhou dezenas de títulos, foi o responsável por uma das conquistas mais importantes da história da Colina. Nesta sexta-feira, 14 de março, completa 60 anos que o Vasco levantou a taça do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948.

A competição, disputada no Chile, foi a primeira conquista pelo futebol brasileiro no exterior. Incluindo a seleção brasileira. O Vasco foi campeão invicto com quatro vitórias e dois empates e superou um dos principais clubes da época: o River Plate, da Argentina, que era chamado de “La Maquina” e tinha o craque Di Stéfano. O Sul-Americano de Clubes Campeões foi o título mais importante do Vasco até a conquista da Taça Libertadores em 98.

A Conmebol passou a reconhecer a competição em 1996, e o Vasco se tornou o primeiro campeão sul-americano. A reivindicação da diretoria ocorreu para o clube ter o direito de disputar a Supercopa, que reunia todos os campeões de Libertadores.
A defesa do Vasco usou como principal prova um livro antigo da Conmebol, que havia sido descoberto na época, e contava a história da Taça Libertadores. No livro, o Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 foi considerado o “embrião” da Libertadores.

Convite foi feito por dirigente rubro-negro

O livro “Um Expresso chamado Vitória”, que será lançado em agosto deste ano e foi produzido pelos pesquisadores Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida, descobriu que o Vasco recebeu o convite para participar do Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 por um dirigente rubro-negro. Dario de Melo Pinto, que representava os interesses do Colo Colo, do Chile, entrou em contato com a diretoria vascaína no dia 18 de dezembro de 1947 para conversar sobre a competição. O cartola rubro-negro também levou o presidente do clube chileno, Robinson Alvarez Marín, para visitar a sede de São Januário e acertar a participação vascaína. O clube foi escolhido por ter sido campeão invicto do Campeonato Carioca de 1947. Outros seis clubes disputaram o título com o Vasco:

  • Colo-Colo (Chile) – Campeão chileno e organizador da competição
  • Nacional (Uruguai) – Campeão uruguaio de 1947
  • River Plate (Argentina) – Campeão argentino de 1947 e visto como o principal time sul-americano
  • Emelec (Equador) – Campeão de Guayaquil em 1946 e 1948, na época o principal torneio do país
  • El Lítoral (Bolívia) – Campeão do Torneio de La Paz, a principal competição boliviana
  • Municipal (Peru) – Vice-campeão peruano de 1947

A competição tinha um regulamento simples. Todos os clubes se enfrentariam, e o campeão seria quem somasse mais pontos. O Sul-Americano de Campeões duraria pouco mais de um mês. Começava no dia 11 de fevereiro e terminava no dia 14 de março. Todos os jogos vascaínos seriam disputados no Estádio Nacional, em Santiago, na capital chilena.

DATA JOGOS GOLS DO VASCO
14/02/1948 2 x 1 Litoral-BOL Lelé (2)
18/02/1948 4 x 1 Nacional-URU Ademir, Maneca, Danilo e Friaça
25/02/1948 4 x 0 Municipal-PER Lelé, Friaça (2) e Ismael
29/02/1948 1 x 0 Emelec-EQU Ismael
07/03/1948 1 x 1 Colo Colo-CHI Friaça
14/03/1948 0 x 0 River Plate-ARG

O Vasco viajou com 18 jogadores para disputar a competição: Barbosa, Barcheta, Augusto, Wilson, Rafagnelli, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Djalma, Nestor, Maneca, Ademir, Dimas, Lelé, Friaça, Ismael e Chico. Apenas um atleta não entrou em campo durante o Sul-Americano: o meia Moacir, que na época tinha 23 anos. A força daquele time poderia ser comprovada pouco tempo depois. Seis jogadores que conquistaram o título de 1948 foram titulares da seleção brasileira na Copa de 1950.O Vasco estreou no dia 14 de fevereiro contra o Litoral, da Bolívia. O jogo foi mais difícil do que o esperado. E a vitória veio graças à inspiração de Lelé, que fez os dois gols do triunfo de 2 a 1. No jogo seguinte, o Expresso da Vitória encararia um dos favoritos ao título: o Nacional, do Uruguai. Mas o Vasco fez a melhor partida na competição e não deu chance ao rival. Uma goleada de 4 a 1, com gols de Ademir, Friaça, Danilo e Maneca. Mas a vitória nem foi comemorada. O atacante Ademir de Menezes sofreu uma fratura no tornozelo direito durante o jogo e estava fora da competição. O Vasco perdia seu o principal jogador.

JOGADOR PARTIDAS GOLS
Barbosa (goleiro) 6 -3*
Barcheta (goleiro) 1 0*
Augusto (zagueiro) 4
Wilson (zagueiro) 5
Rafagnelli (zagueiro) 5
Ely (meia) 6
Danilo (meia) 6 1
Jorge (meia) 6
Moacir (meia)
Djalma (atacante) 6
Nestor (atacante) 2
Maneca (meia) 6 1
Ademir (atacante) 1 1
Dimas (atacante) 4
Lelé (atacante) 5 3
Friaça (atacante) 6 4
Ismael (atacante) 6 2
Chico (atacante) 6
* Gols sofridos

O técnico Flávio Costa escolheu, então, Lelé para entrar no time. O atacante terminou a competição com três gols. Na terceira partida, outra goleada cruzmaltina: 4 a 0 sobre o Municipal, do Peru. Os gols foram marcados por Lelé, Friaça (2) e Ismael.

De mero participante, o Vasco passou a ser visto como um time que disputaria o título. Após três partidas, o time dividia a liderança com o River Plate. O quarto jogo foi difícil. Vitória de 1 a 0 sobre o Emelec, do Equador, com um gol de Ismael no segundo tempo.

Aliás, a boa preparação física daquele time foi fundamental para o título. Dono do melhor ataque da competição, o Vasco fez nove dos seus 12 gols no segundo tempo.

Com um tropeço do River Plate contra o Nacional, do Uruguai, o Vasco passou a depender apenas de si para ser campeão. E enfrentando mais de 50 mil torcedores empatou com o anfitrião Colo Colo por 1 a 1. O gol vascaíno foi feito por Friaça. O jogo decisivo seria na última rodada, contra o River Plate. Um empate garantia a conquista.

O rival era chamado de “La Maquina” por ter conquistado cinco vezes o título argentino na década de 40. Alfredo Di Stéfano era visto como um dos melhores jogadores do mundo na época e havia marcado 27 gols no último campeonato nacional.

O Vasco jogou com a camisa preta com faixa diagonal branca e calções brancos. O técnico Flávio Costa resolveu barrar para a final o zagueiro argentino Rafagnelli, até então titular absoluto. O caso nunca ficou bem esclarecido. Anos mais tarde, Flávio Costa disse que na véspera da partida não sentiu confiança no jogador.

O jogo ganhou um ar dramático quando o zagueiro Wilson, destaque do time com a marcação em cima do craque Di Stéfano, deixou o gramado contundido. Além disso, o atacante Chico, um dos melhores da equipe, foi expulso após uma confusão no gramado. Aos 42 minutos do segundo tempo, Di Stéfano acertou um chute no travessão de Barbosa. A sorte estava do lado dos campeões. Fim de jogo, e o Vasco era o primeiro clube a conquistar um título sul-americano.

Agência

Time do Vasco campeão sul-americano de 1948. Em pé: Augusto, Barbosa, Rafagnelli, Danilo, Jorge e Eli. Abaixados: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico


As fichas das partidas

VASCO 2 x 1 LITORAL-BOL
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/02/1948
Árbitro: Carlos Lesson (CHI)
Gols: Lelé (2); Sandoval
Cartão vermelho: Ismael (V)
VASCO: Barbosa, Augusto (Rafagnelli) e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Maneca (Ismael), Dimas (Djalma), Lelé e Chico.
LITORAL: Gafure (Millan), Arraz e Bustamante; Vargas, Valencia e Ibanez; Sandoval, Rodriguez, Caparelli, Gutierrez e Orgaz.

VASCO 4 x 1 NACIONAL-URU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 18/02/1948
Árbitro: Higino Madrid (CHI)
Gols: Ademir, Maneca, Danilo e Friaça; Wálter Gómez
VASCO: Barbosa, Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir (Ismael) e Chico.
NACIONAL: Paz, Raul Pini e Tejera; Gambetta (Talba), Rodolfo Pini e Cajiga; Castro, Wálter Gómez, Marin, José Garcia e Orlandi.

VASCO 4 x 0 MUNICIPAL-PER
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 25/02/1948
Árbitro: Julio White (CHI)
Gols: Lelé, Friaça (2) e Ismael
VASCO: Barbosa (Barcheta 37’/2ºT), Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas 28’/2ºT), Friaça, Lelé (Ismael, intervalo) e Chico.
MUNICIPAL: Suárez, Cavadas e Perales; Colunga, Castillo e Cellis (Ruiz 18’/2ºT); Mola (Navarrete 38’/2ºT), Mosquera (López 14’/2ºT), Drago, Guzman e Torres.

VASCO 1 x 0 EMELEC-EQU
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 29/02/1948
Árbitro: Higino Madri (CHI)
Gol: Ismael
VASCO: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor).
EMELEC: Arias, Zurita e Enriquez; Mendonza I, Alvarez e Ortiz (Riveros); Fernandez, Jiménez, Alcibar, Yepes e Mendonza II.

VASCO 1 x 1 COLO COLO-CHI
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 07/03/1948
Árbitro: Carlos Paredes (BOL)
Gols: Farias; Friaça
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé) (Maneca), Friaça, Ismael e Chico (Nestor).
COLO COLO: Fernandes, Fuerzalida (Urroz) e Pino; Machuca, Miranda e Muñoz; Castro (Clavero), Farias, Infante (Lorca), Varela e López.
* Obs.: O regulamento permitia que um jogador substituído voltasse a campo.

VASCO 0 x 0 RIVER PLATE-ARG
Estádio: Nacional, em Santiago, no Chile
Data: 14/03/1948
Árbitro: Nobel Valentine (URU)
Cartões vermelhos: Chico (V) e Mendez (RP)
VASCO: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico
RIVER PLATE: Grizetti, Vaghi e Rodríguez; Yácono (Mendez), Rossi e Ramos (Ferrari); Reyes (Muñoz), Moreno, Di Stéfano, Labruña e Lostau